sábado, 2 de fevereiro de 2008

Gerir a Inovação no Produto IV

Análise e determinação final
Uma vez passada a fase de avaliação técnica e de mercado, é altura da gestão saber de que forma se enquadra no portfolio da empresa. Isto é conseguido com uma ligação á parte operacional do projecto, criando KPI (Key Perfomance Indicators) e outras métricas de projecto, apresentando depois a informação sobre as mais variadas formas. É preciso nesta fase garantir, a correcta atribuição de recursos e materiais, para o desenvolvimento de projectos. Os KPI mais importantes, indicados por produtores são; Time-to-Market, taxa de sucesso de novos produtos, percentagem da receita total de novos produtos, redução de custos de processo, redução de custos da totalidade de materiais utilizados, numero de novos produtos por ano, rácio de produtos defeituosos, Tempo de resposta a encomendas personalizadas, frequência de mudanças de engenharia, numero de novas patentes, percentagem de partes reutilizáveis, tempo para produção de grandes volumes, tempo de ciclo de mudanças de engenharia, taxa de utilização das garantias, frequência de acções regulatorias, rácio de erros de mudança na engenharia, numero de protótipos físicos necessários.

Revisão do processo e melhoramento
Para empresas competitivas o objectivo deve ser o continuo melhoramento dos processos de negocio, na qual a inovação é um processo sustentado que evolui com a estratégia da empresa e as condições de mercado, que apoiado em KPI e experiências passadas, forma um circulo de melhoramento continuo.
Para acelerar e melhorar o desenvolvimento de produtos e serviços, as empresas estão a abordar a inovação com mais actividades paralelas, envolvendo múltiplos departamentos desde o design, trabalhando com especialistas dispersos em diferentes redes e incluindo dados de fornecedores, clientes e outras entidades. Para alcançar isto as empresas precisam de poderosos sistemas de gestão de dados, colaboração com terceiros, controlo de projectos e capacidade de comunicação.

A importância da integração
É um dado adquirido que a integração de sistemas simplifica, reduz riscos e custos. No entanto existem poucos sistemas integrados que sirvam a inovação no produto e desenvolvimento do produto como um todo.

Aplicações empresariais, como Product Life Cycle Management (PLCM) e Enterprise Resource Planning (ERP), representam um papel fundamental no apoio e desenvolvimento do produto.
Perceber a gestão e reutilização da informação é importante para o papel desempenhado pelos PLCM e ERP´s. Informação gerada pelo processo de inovação, é tipicamente menos estruturada e reside no conteúdo de documentos, em oposição á informação que se adequa a uma tabela de base de dados. O formato e volume de informação no ciclo da inovação, está muito mais adequada a uma estrutura de gestão do conhecimento do que para uma base de dados relacional, apesar de que os metadados que caracterizam e fazem dados não estruturados, fáceis de encontrar e utilizar, podem muito bem adequar-se a uma estrutura de dados mais rígida. Soluções de PLM são concebidas para gerir uma combinação de dados estruturados, dados não estruturados e metadados.
Empresas que procurem melhorar margens de lucro e crescimento num ambiente de inovação devem considerar o uso de soluções de PLCM em combinação com ERP´s, identificando que processos de negocio serão suportados por PLM e ERP.

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