A atractividade de um sector económico é um determinante fundamental dos lucros da empresa. A estratégia das empresas, tem de crescer com base no conhecimento das regras da competição, tendo como grande objectivo ultrapassar e até mesmo alterar, essas mesmas regras, a favor da empresa.
Segundo Porter, existem 5 forças competitivas que influenciam a capacidade de uma empresa gerar receita, são elas: o poder negocial dos fornecedores, a ameaça de novas entradas, o poder negocial dos clientes, a ameaça de produtos substitutos, e a competição interna entre rivais.
Determinantes no poder negocial de fornecedores
Alguns factores que influenciam, o poder negocial de fornecedores, nas compras das empresas, passam pela diferenciação dos produtos em causa, face a outros fornecedores; os custos de mudança de fornecedores, para uma empresa; o custo relativo ao total de compras no sector; a concentração de fornecedores, diminuindo o poder negocial de cada um, com o aumento da concentração destes.
Barreiras á entrada de novos concorrentes
As barreiras á entrada de novos concorrentes no mercado, funcionam como um obstáculo á entrada fácil, de competição no sector.
Alguns determinantes passam por economias de escala, onde é possível obter ganhos de produtividade, difíceis de ultrapassar pela concorrência; a própria identidade da marca dificulta a conquista de quota de mercado para novas empresas no sector; requisitos de capital, com o volume de investimento necessário para ser produzido determinado bem ou serviço; o difícil acesso a determinados canais de distribuição, como forma quase indispensável para colocar os produtos no mercado; as politicas governamentais, através de por exemplo, entidades reguladoras do mercado; a retaliação esperada por parte dos players do mercado face a novos concorrentes.
Competição entre rivais
A rivalidade entre empresas do mesmo sector, que surge naturalmente com o crescimento da industria, com ciclos e sazonalidade da procura, onde numa altura, de baixa procura, por parte do mercado, de determinando bem ou serviço, faz aumentar a concorrência na tentativa de segurar “recursos escassos”; as barreiras á saída, aumentam a dificuldade da empresa em abandonar um mercado demasiado concorrido, aumentando ainda mais essa concorrência; poucas diferenças entre produtos, de um mercado, aumentam a necessidade de competir e definir a quota de mercado por cada empresa.
Poder negocial de clientes
A clivagem entre a concentração de clientes vs. concentração de empresas, fazem perder o poder negocial de cada um, para um lado ou para o outro; a existência de produtos substitutos, e o volume de clientes são alguns factores que servem de alavanca ao poder negocial por parte dos clientes. A sensibilidade ao preço, como parte do poder negocial dos clientes passa por; valores do preço por total de compras; as diferenças técnicas de produtos tendo em conta os preços; o impacto na qualidade/performance que aquela compra têm para o cliente, podendo aqui servir como uma mais-valia que o cliente está disposto a pagar; a própria identidade da marca para o cliente, pode marcar no processo de decisão do mesmo; e os incentivos dados pelas empresas, aos líderes de decisão, a quem toma a decisão da compra por parte de um cliente ou grupo de clientes, pode influenciar a sensibilidade destes ao preço praticado.
Estes são factores que influenciam a capacidade ou poder negocial de clientes, perante as empresas fornecedoras.
Estes são factores que influenciam a capacidade ou poder negocial de clientes, perante as empresas fornecedoras.
Produtos substitutos
Determinantes para a entrada de produtos substitutos para os actualmente existentes no mercado, passam pelos custos de mudança para novos produtos; a performance do preço dos produtos actualmente existentes no mercado, relativamente ais substitutos; a propensão do cliente para os produtos substitutos.
Estas 5 forças variam de sector para sector, na sua intensidade em cada um dos aspectos, e ao longo do tempo, com a evolução natural do sector.
A força de cada uma das 5 forças competitivas é uma função da estrutura do sector, ou da característica económica ou técnica subjacente ao sector. As opções estratégicas de cada empresa mudam constantemente esta relação de forças, para o melhor e para o pior, tornando a atractividade de cada sector não só uma característica intrínseca de cada um mas o resultado da actuação das empresas em que nele actuam.

Existem dois tipos de capacidades que um gestor deve ter para dar resposta às complexas decisões, que pode ter de tomar em tempo útil, tendo em conta a dimensão e complexidade do projecto:
É preciso manter um equilíbrio na decomposição do projecto em demasiadas actividades, em que se torna difícil a sua análise e compreensão, ou a decomposição do projecto em grandes processo, ou macro actividades, que torna difícil o seu controlo e planeamento. Esta solução equilibrada, passa também, pelo tipo de auditório a que é dirigido, interessando ao nível operacional, uma descrição pormenorizada, para orientar as suas funções de execução e controlo, e a gestores de nível superior uma descrição global..jpg)
